ROMANOS 3. 19 - 26

19  Nós sabemos que tudo o que a lei diz é dito para os que vivem debaixo da lei. Isso a fim de que todos parem de se justificar e a fim de que todas as pessoas do mundo fiquem debaixo do julgamento de Deus.
20  Pois ninguém é aceito por Deus por fazer o que a lei manda, porque a lei faz com que as pessoas saibam que são pecadoras.
21  Mas agora Deus já mostrou que o meio pelo qual ele aceita as pessoas não tem nada a ver com lei. A Lei de Moisés e os Profetas dão testemunho do seguinte:
22  Deus aceita as pessoas por meio da fé que elas têm em Jesus Cristo. É assim que ele trata todos os que creem  pois não existe nenhuma diferença entre as pessoas.
23  Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus.
24  Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva.
25/26  Deus ofereceu Cristo como sacrifício para que, pela sua morte na cruz, Cristo se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nele. Deus quis mostrar com isso que ele é justo. No passado ele foi paciente e não castigou as pessoas por causa dos seus pecados; mas agora, pelo sacrifício de Cristo, Deus mostra que é justo. Assim ele é justo e aceita os que creem em Jesus.

REIS, José Carlos. História & Teoria: Historicismo, Modernidade, Temporalidade e Verdade. Rio de Janeiro: FGV, 2003.

"E mesmo se o historiador pudesse retornar ao passado, isso o tornaria um conhecedor mais eficiente? Ele se tornaria apenas um contemporâneo, envolvido pelo seu objeto, e saberia tanto daquela época quanto alguém que a viveu, ou seja, muito pouco!"
(p. 99)

J.K.ROWLING em "Harry Potter e as Relíquias da Morte" #1

"Não tenha piedade dos mortos, Harry. Tenha piedade dos vivos e, acima de tudo, dos que vivem sem amor."

ÉRICO VERÍSSIMO em "Clarissa" #3

"No entanto ela vai partir... E se não voltar mais? Não tornará a ver esta gente, as pessoas desta casa, o príncipe encantado...
Uma bola sobe-lhe à garganta. Vontade de chorar.
E as lágrimas lhe escorrem pelo rosto, quentes e pingam no travesseiro."

ÉRICO VERÍSSIMO em "Clarissa" #2

"Mas por que será que assim de repente, duma hora pra outra, a gente se enche de alegria, dum contentamento muito grande, que dá vontade de abraçar a todos, de dançar, de pular, de correr daqui para ali de... de... nem se sabe de quanta coisa mais!
Há pouco entrou no quarto para chorar. De repente lhe invadiu o corpo uma sensação boa. Toda a opressão passou..."

HOBSBAWM, Eric. Tempos Interessantes. Porto: Campos das Letras, 2005

"Em minha vida, atravessei quase todo o século mais extraordinário e terrível da história da humanidade. Morei em alguns países e vi algo de outros, em três continentes. Talvez eu não haja deixado no mundo uma marca visível no curso dessa longa existência, embora deixe boa quantidade de marcas impressas em papel, mas desde que tomei consciência de ser historiador, com a idade de dezesseis anos, observei e ouvi durante a maior parte dela, buscando entender a história de meu próprio tempo."

ÉRICO VERÍSSIMO em "Clarissa" #1

"Por que será - pensa Clarissa - que a gente às vezes amanhece assim triste, olhos pesados, uma vontade inexplicável de chorar, de abraçar alguém que nos possa passar a mão de leve nos cabelos?"

PAULO COELHO em "O diário de um mago" #8

"Existem 3 palavras gregas para designar o amor. Hoje você está vendo a manifestação de Eros, aquele sentimento entre duas pessoas. (...)
Apesar de ser bom ou ser mau, a face de Eros nunca é a mesma em cada pessoa. (...)
Ninguém pode escapar de Eros. Todos têm necessidade de sua presença - apesar de muitas vezes Eros fazer com que nos sintamos distantes do mundo, trancados em nossa solidão."
p.82-3

"-O que é Philos?
- Philos é o amor sobre a forma de amizade. É aquilo que eu sinto por você e pelos outros. Quando a chama de Eros não consegue mais brilhar, é Philos que mantém os casais juntos."
p.85

"Aqui está presente uma das duas manifestações de Ágape. Não é a única, mas é uma das mais puras. Ágape é o amor total, o amor que devora quem o experimenta. Quem conhece e experimenta Ágape, vê que nada mais neste mundo têm importância, apenas amar. Este foi o amor que Jesus sentiu pela humanidade, e foi tão grande que sacudiu as estrelas e mudou o curso da história do homem. (...)
Para mim e pra você, que experimentamos outra forma de Ágape, esta vida aqui pode parecer dura, terrível. Entretanto, o amor que devora faz com que tudo - absolutamente tudo - perca a importância."

"Ágape é muito mais que gostar. É um sentimento que invade tudo, que preenche todas as frestas, e faz com que qualquer tentativa de agressão se torne pó."
p.90-1

PAULO COELHO em "O diário de um mago" #7

"O homem nunca pode parar de sonhar. O sonho é o alimento da alma, como a comida é o alimento do corpo. Muitas vezes, em nossa existência, vemos nossos sonhos desfeitos e nossos desejos frustrados, mas é preciso continuar sonhando, senão nossa alma morre."
p.48

"De todas as maneiras que o homem encontrou pra fazer mal a si mesmo, a pior delas foi o amor. Estamos sempre sofrendo por alguém que não nos ama, por alguém que nos deixou, por alguém que não quer nos deixar."
p.52

CAMILO CASTELO BRANCO em "Amor de perdição"

"A verdade do coração humano! Se o coração humano tem filamentos de ferro que o prendem ao barro donde saiu, ou pesam nele e o submergem no charco da culpa primitiva, para quê emergi-los, retratá-lo e pô-lo a venda?!"

ÉRICO VERÍSSIMO em "Um lugar ao sol" #3

"Agora não havia mais dúvida. Ele se entregava àquela certeza ao mesmo tempo doce e amarga. Amava-a. Não queria analisar os seus sentimentos. Sabia que no fim havia de esbarrar numa muralha de ridículo.
Mas amava Clarissa com tanta reserva, com tanta precaução, com tanta timidez, que nem chegava a desejá-la. Era um amor que não exigia maiores aproximações, não sonhava com a posse nem com a presença consentida, consciente e concreta da pessoa amada."

ÉRICO VERÍSSIMO em "Um lugar ao sol" #2

"Agora não havia mais dúvida. Ele se entregava àquela certeza ao mesmo tempo doce e amarga. Amava-a. Não queria analisar os seus sentimentos. Sabia que no fim havia de esbarrar numa muralha de ridículo.
Mas amava Clarissa com tanta reserva, com tanta precaução, com tanta timidez, que nem chegava a desejá-la. Era um amor que não exigia maiores aproximações, não sonhava com a posse nem com a presença consentida, consciente e concreta da pessoa amada."
 
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